A história das coisas, uma produção norte-americana, criada por Annie Leonard, que aborda e questiona o intenso consumo de produtos industrializados, o papel dos meios de comunicação e da publicidade no estímulo ao consumo, a geração de imensas quantidades de lixo, a formação de grandes corporações capitalistas, a submissão dos governos a estas corporações, a exploração dos trabalhadores e dos bens naturais dos países pobres e a divisão internacional
do trabalho.
A contaminação dos produtos industriais que usamos e a poluição do meio ambiente por substâncias tóxicas, como a perigosa dioxina, são explicadas e criticadas no filme. Embora os seus criadores discutam a sociedade norteamericana e seu consumo, algumas situações e exemplos apresentados se aplicam a muitos outros lugares, inclusive o Brasil.
O filme apresenta os conceitos de obsolescência planejada, ou seja, produtos feitos para durar pouco e aumentar o consumo, e de obsolescência perceptiva que é construção da idéia de que as pessoas devem acompanhar as novidades do mercado, comprar e usar os novos produtos para serem valorizadas na sociedade.
Apesar da abordagem catastrofista – de denúncia e alerta - o filme é criativo, muito didático e
esclarecedor. Ajuda a compreender o mundo contemporâneo e os complexos problemas socioambientais atuais. Por fim, apresenta alternativas e soluções, sempre com um olhar de conjunto e uma abordagem socioambiental. Merece ser visto por todas as pessoas que têm uma postura de responsabilidade ambiental e querem aprofundar seu entendimento. A critério de cada professor, que tem autoridade pedagógica, pode ser utilizado na escola e em outros espaços educativos.
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